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UM CLUBE POR CUJO SUCESSO O BRASIL INTEIRO TORCE


Durante o ano inteiro e particularmente durante à Série C reclamamos da defesa tricolor, exatamente por ser uma das piores da competição e quando falamos em defesa não nos reportamos apenas ao miolo da zaga, mas ao sistema defensivo como um todo, que inclui os laterais e o setor de proteção à zaga.

Invariavelmente chamávamos a atenção da comissão técnica e da torcida, em virtude dos gols sofridos pelo Tricolor, com raríssimas exceções, terem acontecido de maneira semelhante, especialmente por erros de posicionamento e por falta de atenção da zaga.

Noventa por cento do nossos gols sofridos aconteceram da mesma maneira: Bolas alçadas da esquerda do ataque adversário, cruzando toda a extensão da área e pegando o atacante contrário penetrando pela direita, nas costas da zaga e em velocidade.

No jogo contra o Juventude não foi exceção. O cruzamento veio da esquerda, através do lateral, que teve ampla liberdade para cruzar, o Edimar que seria o responsável pelo setor se encontrava adiantado e o William Simões que não tem velocidade tentou fazer a cobertura e como resultado o atacante cabeceou livre para marcar.

Esse lance não exime o Berna de falha, e goleiros têm sido um outro problema nosso, vez que a bola foi cabeceada na sua direção, faltando-lhe reflexo para espalmar. No meu ponto de vista, uma bola defensável. A impressão que tive é o que o Berna estava desatento e se assustou.

Estávamos diante nesse jogo de duas das piores defesa da Série C, em se considerando apenas os oito classificados, contudo, a defesa do Juventude jogou com muita segurança e parecia até que atuava em casa. A nossa defesa viria a cometer outro erro que por pouco não redundou no segundo gol do Juventude.

A bola foi lançada nas costas do Edimar, o meia Roberson ganhou do William Simões na corrida e na saída do Berna fez a “cavadinha” tentando encobri-lo, mas a bola caprichosamente raspou a trave e se perdeu pela linha de fundo. Não é choro de perdedor, até porque não há mais nada a fazer, mas durante toda a Série C alertávamos a todos acerca desse erro, que era recorrente e que findou por nos tirar da competição.

Lembro por oportuno que gols nessas circunstâncias vínhamos sofrendo desde o Campeonato Cearense. Quem não se lembrada do gol do Uniclinic, no jogo em que fomos derrotados por 2 x 1, em que o Guto cruzou a bola da esquerda, a qual foi cair livre para o Diogo, que penetrava pela direita e sem a devida marcação do nosso lateral? Praticamente todos os gols da Série C foram nas mesmas circunstâncias e infelizmente ninguém conseguiu reparar essa falha gritante.

Aliás, além de batermos na trave e do estigma de ficarmos nos mata-matas temos outra síndrome na Série C, a do lateral esquerdo. Contra o Brasil de Pelotas a falha foi do Radar e agora do William Simões que não acompanhou o atacante.

Os times classificados, coincidência ou não, têm as melhores defesas da competição: Boa Esporte, apenas 10 gols sofridos; Guarani e Botafogo (SP) 14 e ABC 15. Na contramão o Fortaleza sai de sena como a segunda pior defesa entre os oito classificados: Juventude e ASA são os piores com 19 e Fortaleza vem a seguir com 18.

Se devemos aprender com os erros fica a lição: Se quisermos voltar à Série B temos que começar a formatar uma retaguarda de respeito, pois entra ano e sai ano e somos traídos pelos nossos sistemas defensivos. No confronto com o Juventude e essa era a minha confiança, a pior defesa era a do time gaúcho, mas a nossa foi quem falhou e deu ao adversário um gol que no futebolês é chamado de “gol besta”.

Vamos supor que fosse o presidente do Fortaleza e que assumisse o compromisso de subir o time, qual seria as minhas providências com relação ao futebol? O meu orçamento para o time de futebol seria de R$. 1.500.000,00 por mês, pois tenho plena convicção de que o sócio torcedor dobraria, dobrariam as nossas rendas, ou em outras palavras torcida pagaria. Afirmo apenas que não quero influenciar ou criticar, posto que esta é uma convicção que tenho debatido como muitos tricolores, incluindo-se os do staff diretivo.

Formataria o elenco com 5 jogadores diferenciados, que receberiam em média R$. 100.000,00; mais 5 jogadores de nível a R&. 80.000,00; 10 bons jogadores, com média se ordenado de R$. 40.000,00 e mais 10 com média de R$. 20.000,00. Somando-se essas parcelas temos um montante de R$. 1.500.000,00 mensais ou E$. 18.000.000,00 ano.

Somente com as rendas de bilheteria e a arrecadação do sócios torcedores, que de 10.000, num piscar de olho iria para 20.000 eu pagaria o elenco, ficando os demais encargos para serem cobertos pelos patrocínios, que seriam melhores, e pelas costas de participação nas competições como Copa do Nordeste e Copa do Brasil e por outras rendas.

Incluo na arrecadação como diferencial, dois jogos contra o nosso rival; duas decisões pela Copa do Nordeste; dois jogos decisivos pela Copa do Brasil contra times tops do futebol brasileiro e três mata-matas pela Série C. Nesses nove jogos à média de R$. 2.000.000,00 o Fortaleza arrecadaria R$. 18.000.000,00, ficando líquidos 50%, ou R$. 9.000.0000,00 que já seriam suficientes para pagar metade da folha anual do elenco e sem falar que teríamos outras rendas.

O meu planejamento seria ousado e contaria com a parceria da torcida, que não precisa provar mais nada, posto que a sua força é conhecida e admirada por todo o Brasil, até porque o Fortaleza tem um grande nome no futebol do nosso país, tanto é que os meios de comunicação divulgaram que a maioria dos estados brasileiros, incluindo-se São Paulo, e falo de todas as torcidas e sem esquecer a grande imprensa, torceram pelo sucesso do Tricolor.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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