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QUE TORCIDA É ESSA QUE NUNCA SE ABATE? É A NAÇÃO TRICOLOR


Passado esse episódio triste vamos tentando juntar os cacos desse fracasso que não estava nos planos de ninguém. Hoje, terça-feira, embora tristes, podemos respirar melhor e dar sequência a nossa vida que, mesmo diante dos insucessos segue em frente, pois aos poucos retomamos a nossa rotina. O tempo cura todas as feridas e é pelo tempo que espero, pois é nesse mesmo tempo que deposito as esperanças de dias melhores. Que esse tempo que é parceiro da esperança, nos traga dias melhores.

O que mais me doeu no peito foi ver ao término da partida pessoas desoladas se lamentando e até jurando que não mais se preocupariam com a sorte do Fortaleza, para depois, em questão de segundos, já refeitas e resignadas dizerem: No próximo ano estaremos aqui novamente, com o mesmo ímpeto, a mesma fidelidade e o mesmo amor e, sobretudo, com a mesma esperança, que é uma virtude teologal que não morre e que se ergue até o céu levando nossa profissão de fé, fé que nunca se abate.

Mesmo com o sofrimento na alma, próprio de um torcedor que durante mais um ano será motivo de gozação por parte da torcida rival, pergunto: Que torcida é essa, que sofre, mas que não perde a esperança? Que torcida é essa que a cada revés se levanta mais forte? Que torcida é essa que a cada tropeço está sempre disposta a se erguer e a prosseguir com dignidade a caminhada em direção aos seus sonhos? Que torcida é essa que mesmo com o coração partido encontra forças para seguir em frente?

Essa é a torcida do Fortaleza, cujo amor ao clube se fortalece a cada fracasso; que a cada derrota soergue-se para iniciar nova batalha; que a cada decepção fortalece mais a alma e que a cada revés está sempre disposta a lutar com garra e bravura. Qual seria a palavra que definiria essa torcida? Amor. Amor desmedido pelo Fortaleza, sustentáculo da alma de uma torcida que faz das derrotas o apanágio da sua paixão pelo Tricolor de Aço.

É essa torcida que colocou 63.624 pagantes contra o Macaé; 62.903 contra o Brasil de Pelotas e agora 63.903 contra o Juventude. É essa torcida que vale por uma nação porque ela é a própria nação, a Nação Tricolor. Dificilmente alguém verá no Brasil, no jogo de um torcida só, tanta gente vestindo as mesmas cores, porque a torcida tricolor é única e inimitável.

A torcida do nosso rival bem que já tentou chegar perto dessa marca invejável, porém, mesmo com ingressos a preço de banana não conseguiu e jamais conseguirá, não nessas condições, pois se o seu clube estivesse na situação do Tricolor, jamais encheria sozinha um estádio, principalmente se o nosso rival estivesse há sete anos na Série C. Com certeza já estaria arquejando e não ficaria pedra sobre pedra em Porangabussu.

O Fortaleza e a sua torcida, pelo contrário, continua altaneira e de cabeça erguida e é por isso que eles nos invejam, porque nós temos a força e a fé inquebrantável de que de que após uma noite escura nasce um novo sol, para iluminar a nossa caminhada, que mesmo trôpega, não se deixa abater e nem se afasta da reta e da meta traçadas.

A vida não terminou, pelo contrário, começa agora, porque buscaremos o tricampeonato; lutaremos pelo título da Copa do Nordeste e continuaremos pugnando pela ascensão, porque feio não é perder, feio é não saber lutar, feio é só ter alegria à custa da derrota alheia; feio é viver de falcatruas, feio é entrar nas competições por meios escusos e pela porta dos fundos.

Mesmo diante de tanta derrocadas, continuaremos defendendo os nossos princípios, que passam pelo respeito às regras e aos concorrentes. Não subimos, mas também não compramos consciências. Continuaremos firmes e íntegros defendendo os bons princípios e a ética que fazem parte do lema dessas três cores que representam a vida e a alegria e que se opõem e se sobrepõem ao luto e às trevas.

O sol se põe para os fracos. Para os fortes ele se levanta todo dia para nos apontar o caminho de um novo porvir. Vamos todos vamos absorver esse momento com serenidade e dispostos a seguir em frentem com comedimento, pois e jamais estaremos entre aqueles que jogam pedra na Geni.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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