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O FORTALEZA, QUE TEM A MAIOR TOCIDA DO ESTADO, FEZ UMA GRANDE PARTIDA CONTRA O INTER.


Pode variar o pesquisador, contudo a resposta é sempre a mesma, o Fortaleza está entre os clubes que detêm as maiores torcidas do Brasil. Desta o ranking foi divulgado através da pesquisa do SPC Brasil, entretanto, qualquer que seja o instituto, IBOPE, Gallup ou qualquer outro, o Fortaleza confirma a sua supremacia, não só no nosso estado, mas a nível de país:

O Fortaleza é a décima oitava torcida do país apresentando um percentual de 1,3% de torcedores, enquanto o nosso rival não aparece nem no retrovisor, estando situado no item “outros clubes”, provavelmente com mais de quinhentos clubes que, juntos, detêm um percentual de 8,7%.

Nessa pesquisa o Fortaleza se situa entre as cinco maiores do Nordeste ao lado de Sport Recife, a maior, Vitória, Bahia e Náutico, entretanto a diferença para o Náutico é de apenas 0,2%, donde se conclui que se o Fortaleza voltar a segunda divisão, como esperamos, certamente ultrapassará vários times nordestinos e brasileiros, por estamos falando de uma torcida que se mantém fiel, a despeito dos sete anos de Série C.

Se essa prova, acerca da grandeza da nossa torcida, ainda não for considerada irrefutável e cabal vamos para o ranking atualizado, divulgado pelo Globo Esporte em que o Fortaleza se apresenta como a décima maior torcida do Brasil, com uma média de 13.891 pagantes. O nosso rival, por exemplo, na Série B e no G-4, e enfrentando equipes tidas como mais conceituadas, é apenas o décimo sexto com uma média de 10.825.

E por fim tivemos o jogo de ontem, em que o Tricolor praticamente não aspirava mais a classificação em razão de, numa partida atípica ter sido derrotado por 3 x 0 no jogo de ida. Mesmo nessas circunstâncias tivemos um público pagante de 13.375, que apoiou o clube, fazendo uma verdadeira festa nas arquibancadas.

O ponto de realce é que a torcida, mesmo o time não tendo logrado a classificação, entendo o seu esforço e o seu desempenho dentro de campo, de pé e de foram calorosa o aplaudiu no final do jogo, na saída para os vestiários, dando uma demonstração inequívoca que nessas duas partidas da decisão jogará com o time, dando-lhe total apoio me sendo, ao pé da letra, o décimo segundo jogador. Costumo afirmar que quem tem uma torcida dessas tem um tesouro.

Com relação o jogo o Fortaleza predominou durante toda a partida e de modo mais ostensivo e efetivo no primeiro tempo, em que atuou de forma quase irrepreensível. Colocou uma bola na trave e o Anselmo teve pelo menos duas boas oportunidades para marcar. Poderia ter feito o placar no primeiro tempo.

No segundo tempo, em que pese o Internacional ter crescido em campo, especialmente por ter aumentado o contingente de titulares, colocamos mais uma bola na trave, num cobrança do Pio, o Anselmo perdeu mais duas chances, uma delas embaixo das traves. Esse é exatamente um dos problemas a serem equacionados pelo Hemerson Maria.

O Internacional também teve chances, no entanto, todas praticamente criadas pelo Fortaleza. O Berna saiu de forma atabalhoada e precipitada em dois lances e o William Simões, num passe em diagonal para o meio da defesa presenteou o atacante do Internacional que, por pouco, não empatava a partida.

Gostei do sistema defensivo, principalmente do Lima, que foi um gigante, seguido de perto pelo Edimar e nesse contexto o Felipe fez uma boa partida. O Simões, para não fugir à regra não esteve bem, até porque nunca vai à linha de fundo e quando recebe a bola afunila pelo meio e, invariavelmente atrasa para a defesa. Um jogador que decididamente não evoluiu.

O meio de campo esteve bem, até porque o Everton cresceu de produção e o Corrêa e o Juliano tiveram boa atuação, principalmente este último que a cada jogo mostra ainda mais qualidade no desarme e na saída para o ataque. O Daniel fez o gol, fez uma boa partida e a não ser por problemas físicos ou clínicos, não entendi a sua saída, isto porque o João Paulo, que o substituiu, mais uma vez, foi uma figura nula.

O Anselmo, como sempre raçudo, precisa, no entanto, acertar o pé, acho até que carece de mais compenetração no momento da finalização. Tem o mérito de tentar, de se movimentar e de segurar a zaga adversária. O Ronaldo entrou no lugar do Everton e não disse o que foi fazer e o Juninho se movimentou muito e foi substituído pelo Pio, que chutou duas bolas perigosas e saiu contundido.

No geral o time merece uma nota oito. Daria nove se tivesse feito os três gols e dez se tivesse se classificado. Não aconteceu a classificação e como dizem no futebolês vamos virar a chave e colocar todas as nossas atenções na Série C, para usar uma frase muito em voga, este é o nosso foco, nessa decisão contra o Juventude, ou contra o Tombense, que está pleiteando a vaga no STJD.

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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