TJDF (CE) - VERGFONHA DA JUSTIÇA DESPORTIVA
- Advíncula Nobre
- 11 de ago. de 2016
- 4 min de leitura

Vamos sair hoje um pouco do foco do Fortaleza para falarmos de um assunto sobre o qual já vínhamos debatendo acerca de dois anos e até um pouco mais, para sermos mais precisos, desde a existência da atual composição do TJD-F do nosso estado, que ontem oficialmente se desfez, numa nova eleição que serviu, mais uma vez para consolidar a “casta” existente.
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Criticamos esse tribunal há algum tempo e de forma veemente, baseados na sua atuação pusilânime, parcial e tendenciosa, que se apresenta de forma claríssima e mui particular, quando se tratava de assuntos e processos relativos ao Fortaleza, a quem tem perseguido de forma ostensiva, procurando miná-lo de todas as formas, posto que já tentou, inclusive, extinguir o Tricolor, sem respeitar a sua história e a sua importância para o futebol deste país.
Lembremos apenas alguns fatos que têm norteado as nossas críticas:
- Reabertura de um processo contra o Fortaleza, sob o patrocínio do Sr. Frederico Bandeira Fernandes, cujo mérito já havia sido julgado, que já havia sido apreciado, e transitado em julgado, cujo ato tinha por objetivo, consoante palavras de um dos poucos auditores sérios e honestos daquele órgão, o Dr. Antônio Rodrigues Filho, de chantagear o Fortaleza, com o intuito de fazê-lo desistir do processo movido contra o Ceará relativo ao título de 2002.
Estando certo o Senhor Dr. Antônio Rodrigues Filho em cognominar o citado tribunal de chantagista, fica provado que no caso, os que promoveram a abertura indevida e ilegal do processo estavam trabalhando a serviço do time de Porangabussu, que se identifica e defende, explicitamente, as cores do Time de Porangabussu.
- Punição maior para o Fortaleza, no caso da invasão de campo e destruição de equipamentos em 2014, quando a torcida do Ceará, consoante imagens, que são fartas, era quem havia iniciado os distúrbios e a quebradeira de cadeiras, as quais foram arremessadas para dentro de campo, numa tentativa criminosa de atingir os torcedores tricolores que comemoravam o título. Fosse um tribunal imparcial e a pena imposta ao Fortaleza seria menor, ou no máximo igual à do rival.
- Por fim, para nos atermos apenas a três casos, das muitas aberrações cometidas por aquele Tribunal, vem o julgamento do ex-presidente do nosso rival, acusado de ter agredido o árbitro Péricles Bassols, o qual foi realizado em apenas 20 minutos, sem que as testemunhas fossem ouvidas, ressaltando-se que esse tempo seria insuficiente até mesmo para que os autos fossem lidos. Esse, realmente, foi um atentado, à ética, à lei, ao pudor e à decência.
No momento o caso gritante é o do Ferroviário que viu os seus principais concorrentes serem beneficiados por cerca de 12 Ws, sem que nada pudesse fazer. Fosse um tribunal sério e imparcial esses clubes seriam banidos da Série B e os resultados dos seus jogos seriam revertidos para os demais clubes, quando então todas as agremiações seriam beneficiadas por igual.
Ao que se noticia o Ferroviário não encontrou guarida para os seus reclamos, tendo em vista que os processos de forma inexplicável foram arquivados, sem que o mérito fosse julgado. De ofício, sem que houvesse o contraditório, alguém, decidiu que o Ferrim não tinha razão. Num dos poucos casos que foram julgados o Tribunal, de forma hilariante, mandou repetir o WO dos WsOs, sendo motivo de chacota na imprensa cearense e nacional.
O STJD diante de tanto descaso para com a lei e aberrações resolveu chamar a responsabilidade dos processos movidos pelo Ferroviário para si, os quais serão julgados hoje e analisando os processos o STJD exarou um parecer afirmando textualmente e oficialmente, o que já vínhamos afirmando, que “o TJDF cearense Tribunal é parcial e que não é sério, deixando patente que tínhamos sobradas razões nas nossas críticas.
As nossas denúncias e críticas sempre foram baseadas em fatos, que ora foram demonstrados, além de outros, e em denúncias, semelhantes às do Dr. Cícero Sobreira, ex-presidente daquele órgão, que afirmou textualmente e de forma incisiva que “estamos diante de um Tribunal apinhado de laranjas podres”, tanto é que tendo perdido a batalha contra essa trupe, for forçado a renunciar. Trata-se de uma trupe deveras poderosa que, durante muitos anos, domina o tribunal, a quem transformou em feudo particular, em detrimento da Justiça.
Consoante o ilustre ex-presidente essa trupe defende interesses de terceiros julgando, em razão disso, de acordo com a cor da camisa e não de acordo com o mérito da causa, comprovadamente preta e branca. Para que a Justiça pontilhasse sobranceira os membros desse Tribunal deveria ser destituídos, em nome da honra da Justiça Desportiva, enlameada pelos seus atos.
Ontem o Tribunal, num processo de “faz de conta” elegeu o seu presidente e o vencedor, e não poderia ser diferente, porque a trupe é poderosa, foi o Sr. Frederico Bandeira Fernandes, reconhecidamente inimigo número um do Fortaleza, que pugnou para que o clube fosse rebaixado, extinto e banido do futebol. Diante dessa eleição podemos afirmar que o Tribunal mudou para não mudar, ou mudou para pior, vez que retirou da composição do seu Pleno, um dos poucos homens de bem que o compunha, o Dr. Antônio rodrigues Filho. Pelo que se depreende o volume das “laranjas podres” aumentou em muito no cesto.
Por hoje c’est fini.
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