FORTALEZA ENTRE OS DEZESSEIS MELHORES DO BRASIL
- Advíncula Nobre
- 30 de jul. de 2016
- 3 min de leitura

O Fortaleza está classificado entre as dezesseis melhores equipes do país e o ponto alto da partida desta quinta-feira, além da vitória esplendorosa sobre o América Mineiro, por 4 x 1, placar que de certa forma surpreendeu a muitos, foi a festa da torcida nas arquibancadas, que construiu um mosaico de arrepiar o Brasil e que proporcionou um público superior a 42.000 torcedores, o maior da Copa do Brasil até o momento.
Pelo que jogou no primeiro tempo o Tricolor poderia ter construído um placar mais dilatado, posto que, além de fazer três gols desperdiçou, pelo menos, outras três oportunidades para ampliar o marcador. Um placar de 6 x 2 não seria de todo desusado, vez que o time mineiro, numa falha nossa perdeu uma grande chance para descontar.
O Marquinhos armou o time diferente, colocando o Juliano centralizado e na proteção da zaga, como se fora um terceiro zagueiro e avançando mais o Corrêa, para jogar pela direita, mais próximo dos meias e do lateral Felipe. Diga-se de passagem que essa foi uma estratégia do Marquinhos, dantes não vista, que ao que consta, com mais essa alternativa descobriu o ponto do doce.
O resultado é que tivemos um time muito ofensivo, que teve como ponto de destaque o meio de campo, isto porque os quatros jogadores do setor, tiveram atuações brilhantes. Alguns analistas elegeram o Corrêa, como o melhor em campo; outros o Everton, pela entrega e pela movimentação; tem a corrente que escolheu o Daniel sobralense. Todos eles estão certos porque esses jogadores foram os responsáveis pela produtividade e pela grande exibição do Fortaleza que, na opinião de alguns, pelo que jogou ontem, seria praticamente imbatível contra quaisquer adversários.
Vou ficar, como melhor jogador em campo, reconhecendo, de forma inconteste os méritos dos demais, com o Juliano, que além de proteger a zaga com muita segurança e de ditar o ritmo do time na saída de bola, ainda se aventurou em jogadas ofensivas e em toda a partida não errou um único passe.
Na defesa fico com o Lima, que foi um gigante e que na entrevista afirmou que daria tudo de si para que o sistema defensivo não fosse violado, sendo-o apenas numa bola parada, numa cobrança de falta, de modo que considero a sua promessa cumprida. O Edimar se complicou numa virada de bola, que quase redunda em gol do adversário e o William Simões errou alguns passes, um dos quais quase que nos complicava.
O Berna quando exigido fez grandes defesas, especialmente numa em que o Edimar atravessou a bola, o Felipe não a alcançou e o atacante entrou sozinho, ensejando que o nosso goleiro fizesse uma monumental defesa, espalmando a bola escanteio, daquelas que os locutores costumam rotular como “defesa de pagar o ingresso”.
No meu ponto de vista todos os gols do Fortaleza foram bonitos, mas vou ficar com o do Daniel sobralense, pela rapidez e beleza da triangulação, pela esquerda, que culminou com o passe de primeira do Everton, deixando o nosso meia na cara do gol que, mesmo acossado pelo zagueiro tirou do goleiro com wxtrema categoria.
Todos os jogadores merecem os nossos aplausos pela entrega dentro de campo, de modo que não vale a pena falar naqueles que estiveram um pouco abaixo. Lamentamos a expulsão do Felipe, que se afobou com um árbitro, que durante toda a partida prejudicou o Fortaleza, deixando de assinalar faltas claríssimas a favor do Tricolor, ao passo que assinalava todas do antagonista.
Nas suas falhas incluímos uma penalidade indiscutível sofrida pelo Felipe, erro que com certeza foi irritando a equipe, pois ninguém tem sangue de barata e o Felipe, pela inexperiência cometeu o desatino. É um jogador novo que, com um pouco de orientação, com certeza não cometerá mais esse erro e não merece ser execrado, mas sim orientado. Estou me deparando com comentaristas com muitos anos de janela queimando o nosso jovem jogador.
Quanto ao público, têm muita gente querendo ser o pai da criança, incluindo-se os inimigos do Fortaleza e os que fazem laudatórios às derrotas e das quais se alimentam, afirmando que são os responsáveis pela grande presença tricolor. Se o menino fosse feio ninguém queria ser o pai, como é bonito a briga pela paternidade está sendo grande e sem quartel.
Os pais da criança, na verdade e na nossa ótica é a Nação Tricolor que, atendendo ao apelo da diretoria, mostrou o seu grande amor por esse clube, capaz de feitos impossíveis e importantes. A ela todos os nossos encômios e respeito, posto que, nem todo grande clube do Brasil tem uma torcida tão vibrante, dedicada e file quanto a nossa. Uma torcida dessas vale ouro.
Por hoje c’est fini.
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