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TRIBUTO A RAIMUNDO ARRAIS E A ROBERTO CÉSAR


Junto aos rios da Babilônia nos sentamos a chorar. Esse salmo lembra a tristeza do povo hebreu distante da sua terra e dos seus entes queridos e hoje retrata a nossa tristeza d’alma pela passagem de dois grandes tricolores, que nos deixaram repentinamente, fazendo brotar dos nossos olhos cansados e alquebrados pela tristeza, rios de lágrimas, tão caudalosos quantos os das Babilônia.

Já dizia Aristóteles, o grande sábio grego, que “a vida é uma longa preparação para a morte”, mas por mais que nos fortaleçamos, jamais, tanto nós quantos os nossos, estaremos preparados para enfrentar essa dura realidade humana. A nossa esperança ainda vem das palavras de Cristo que nos diz que “se acreditamos nele não morreremos, mas teremos vida eterna!

Desejamos aos nossos irmãos tricolores, que nos deixaram nos dia de ontem e de hoje, Roberto César e Raimundo Arrais que encontrem a paz e a vida eterna no seio de Deus, que por certo os receberá com um coro de anjos.

Ambos tinha relevantes serviços prestados. O Roberto César através da sua luta diária, que clamava por segurança e por paz na sociedade, a qual não será vã, pois um dia, segundo Isaias “o lobo e o cordeiro se alimentarão juntos!”

O Raimundo Arrais, esposo do nosso rouxinol, Ayla Maria, além de cantar as músicas tricolores o e hino tricolor, devidamente autorizado pelo grande poeta Jackson de Carvalho, que com ele seguirá pelos caminhos da eternidade, tem grandes serviços prestados ao Tricolor de Aço, como Conselheiro e como membro efetivo de diversas diretorias, tanto da Diretoria Executiva, como do Conselho Deliberativo.

O que dizer diante dessas perdas irreparáveis? Que ambos farão muita falta e que ao partirem prematuramente deixaram a família tricolor enlutada e órfã para sempre.

Só nos resta rogar a Deus que dê forças às famílias enlutadas para superarem a grande dor dessas perdas e pelo passamento de dois grandes homens, dois tricolores de quatro costados, para os quais jamais haverá substitutos.

Resta-nos lembrar um pouco a poesia de Camões:

Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo desta vida descontente,

Repousa lá no Céu eternamente

E vivamos cá na terra sempre tristes.

Se lá no assento etéreo, onde subiste,

Memória desta vida se consente,

Não te esqueças daquele amor ardente

Que já nos olhos nossos tão puro viste.

O Fortaleza está disponibilizando 28.000 ingressos para a difícil partida contra o Cuiabá e o que se espera é o comparecimento em massa do torcedor uma vez que o clube estará, no próximo domingo há 49 dias, quase dois meses sem qualquer rendimento proveniente de bilheterias, mas enquanto isso o custo Fortaleza, em torno de R$. 35.000,00 continua, perfazendo nesse período um dispêndio, que é repetimos é inerente à vida do clube, em torno de R$. 1.715.000,00.

Ao apresentarmos esse valor de despesas desse período de 49 dias não estamos tentando fazer nenhuma pressão sobre o nosso torcedor, tendo em vista que qualquer, que se predisponha a escrever ou que milite na imprensa e que procure um que analisar as contas do Fortaleza com exatidão, honestidade e isenção chegará a esse valor, que é uma demonstração patente das dificuldades para se fazer futebol nesse país, principalmente se o clube tiver uma torcida organizada que joga contra o próprio patrimônio.

Outro motivo para que o torcedor compareça maciçamente é a promoção, no dia dos namorados para as mulheres, que podem entrar em qualquer setor do Castelão, o que inclui o setor Premium, pagando apenas e tão somente R$. 20,00. Tudo indica que, diante dessa promoção, num dia dos mais sugestivos e convidativos ao amor, teremos a presença em grande escala da mulher leonina que, por certo, contribuirá em muito, para embelezar as arquibancadas do Castelão, transformado que será num belo jardim.

Não tenho procuração para defende-lo e tampouco sou torcedor do Ferroviário, que tem demonstrado uma certa incompetência na sua gestão, inclusive com muito açodamento e precipitação, entretanto, tanto eu quanto o Araújo Coração de Leão somente acreditamos na existência de um futebol cearense forte se tivermos clubes fortes, de modo que vamos ficar na torcida para que a Federação releve e o Ferrim possa participar da Taça Fares Lopes. O que está pegando? Somente o fato do clube está lutando pelos seus direitos? Lutar pelos nossos direitos é uma prerrogativa constitucional de todos nós.

Voltando a Série C, terminada a terceira rodada temos as seguintes situações: O Guarani de Campinas com 7 pontos, mesma pontuação do Fortaleza é o clube de melhor campanha na Série C, em razão dos critérios de desempate, melhor saldo de gols e melhor ataque. O Guarani tem o melhor ataque com 7 gols, seguido do Fortaleza com 6. O melhor saldo de gols é também do Guarani, 6, contra 5 do Tricolor. Ambos têm as melhores defesas da competição com apenas 1 gol sofrido.

O G-4 do Grupo A é composto por Fortaleza, Botafogo (PB), América (RN) e ASA, enquanto o Z-4 é formado por River e Confiança. O T-4 do Grupo B é formado por Guarani (SP), Botafogo (SP), Tombense e Juventude e o Z-4 se compõe de Macaé e Guaratinguetá. O interessante e curioso fica por conta do fato de que os dois Botafogos estão nas segundas colocações dos seus grupos, ambos com 6 pontos e com os mesmos saldos de gol, 2 para cada.

A pior campanha é a do Guaratinguetá, que tem 0 ponto, sofreu 10 gols e não fez nenhum e que levou a maior goleada do certame, por 5 x 0 e dentro de casa, do Juventude. E por falar em goleada o jogo com maior número de gols também pertence ao Grupo B, em que o Macaé foi derrotado em casa pelo Boa Esporte por 5 x 1.

Efemérides – 09 de junho de 1946 – Fortaleza 10 x 1 Luso. (Campeonato Cearense).

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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