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UM ESTÁDIO EM QUE UM TIME JOGA NO HEMISFÉRIO NORTE E O OUTRO NO HEMISFÉRIO SUL


Estádio Zerão - Dividido pela linha do Equador

Brincando com o Rodrigues Andrade, porém com uma seriedade que vem da verdade da nossa assertiva, dissemos que o grande repórter tricolor, que é um dos mais respeitados e admirados, pela competência e seriedade, “era um dos mais queridos do lado de cá do Equador” e não nos referíamos ao país e sim ao “círculo máximo que divide a terra em dois hemisférios, Norte e Sul e que atravessa a Região Norte do Brasil e a esse respeito nos aventuramos mais um pouco nas pesquisas.

Descobrimos, e nesse ponto a Geografia se encontra com o Futebol, que essa linha imaginária passa por um única capital do país, Macapá, capital do Amapá, dividindo-a em duas partes, uma no hemisfério Norte e outra no hemisfério Sul. Prospectamos ainda que os macapaenses em homenagem a esse fato singular construíram uma praça de esportes, o Estádio Zerão, cuja linha divisória coincide com a linha imaginária do Equador, de modo que o estádio, a exemplo da cidade, também se divide em dois hemisférios e como consequência um time joga no hemisfério Norte e outro no hemisfério Sul. Uma grande sacada!

Infelizmente quase todos os momentos temos que tocar nessa tecla com o intuito de abrir os olhos da torcida tricolor com relação à essa boataria que sempre tem como alvo o Fortaleza. É incrível, ou como pode acontecer que o nosso rival, que está na Série B, um campeonato tido e havido como de maior visibilidade não tenha nenhum dos seus jogadores assediados e pretendidos por outros clubes, mormente na Série A que, por uma via natural, teria que se abastecer de atletas da Série B.

Do contrário, com o Fortaleza, com relação aos seus atletas e profissionais do futebol, invariavelmente, ano após ano, acontecem as seguintes situações:

1 – Se falta um treinador a imprensa começa a indicar e fazer campanha para que o clube contrate um treinador da terra, sob a argumentação de que os nossos profissionais não são valorizados.

Do contrário, quando o nosso rival troca de técnico essa mesma imprensa, a marrom, ou a imprensa comprometida com as cores pretas e brancas, esquece de fazer a defesa dos treinadores da terra e apregoam aos quatro ventos que o Ceará tem que trazer, preferencialmente, o melhor treinador do mundo, de preferência o Guardiola. Pasmem os senhores! O treinador da terra que serve para o Fortaleza não serve para o Ceará! Não é interessante?

2 – Depois de qualquer insucesso do Fortaleza, parte da imprensa, e agora não é mais a marrom, mas segmentos da imprensa tricolor, que costumam fazer dos seus programas palanques eleitorais, passa a defender de forma ostensiva e arraigada que não deve ficar “pedra sobre pedra no Pici”. De preferência até a diretoria tem que ser posta para fora, chegando a apresentar e a entrevistar, inclusive, nomes alternativos.

No momento em que os jogadores remanescentes do ano anterior começam a acertar, os defensores da “política da terra arrasada” viram avestruzes e colocam a cabeça nos buracos abertos pelas suas próprias hipocrisias. Quando são lembrados dos seus posicionamentos radicais, na maior desfaçatez mentem: Não, mas o jogador tal, eu queria que ficasse e também Fulano, ou Beltrano eu queria que permanecesse. Quanto descaramento!

3 – Lembramos que a imprensa marrom ou a tendenciosa, quando o Fortaleza vai bem, como agora, começa a abrir a fábrica de boatos afirmando que os seus principais jogadores estão sendo pretendidos por outros clubes, a exemplo do Berna, que estaria sendo pretendido pelo Botafogo; do Jean Mota, pelo Sport e assim por diante, situação que levou o presidente Jorge Mota, ontem, a emitir uma nota tranquilizando a torcida e enfatizando a existência dessa “maldosa fábrica de boatos”.

O lado bom é que esse é um sinal e uma comprovação inconteste de que a diretoria vem trabalhando bem, pois se assim não fosse tantos jogadores não estariam despontando, a exemplo do Jean Mota, cuja contratação, contraditoriamente, foi duramente criticada por espécies de imprensa que descrevemos.

É evidente que estamos num Mercado livre em que qualquer jogador, de repente, pode ter os seus direitos econômicos comprados por qualquer clube e o Fortaleza está inserido nesse Mercado, sendo possível desse tipo de assédio.

O que se espera é que se esses jogadores vierem a ser negociados que o Fortaleza não abra mão das multas rescisórias, pois se assim não fizer estará dando um tiro no pé: Perdendo o jogador; diminuindo a qualidade técnica do elenco e perdendo dinheiro, cuja escassez é um problema tanto seu, quanto da totalidade dos clubes brasileiros. Vender pode vender, mas somente se o dinheiro vier na frente.

Quem for viajar para Natal, com o intuito de assistir ao jogo tem que ficar atento ao preço dos ingressos, praticado para os visitantes. Consoante informações pinçadas do Globo Esporte até à quinta-feira a compra antecipada para o 1º Anel Leste e para o Anel Noroeste - setor reservado para a torcida visitante - saem pelo valor de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). A partir da sexta-feira, os valores sobem para R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Efemérides – 1º de junho de 1924 – Fortaleza 5 x 3 Ceará

Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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