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NAÇÃO TRICOLOR AINDA À PROCURA DO SEU "MESSI"


O Fortaleza acaba de rescindir contrato amigavelmente com o Dudu Cearense e esse acordo tem gerado uma certa controvérsia, isto porque o jogador, ao que tudo indica se apresentará no Botafogo (RJ) e parte da crônica e da torcida, essa nas redes sociais reclama porque o clube não auferiu nenhuma vantagem financeira, oriunda de uma possível multa contratual, alegando que o Fortaleza é useiro e vezeiro em liberar atletas de graça para outros clubes, a exemplo do Maranhão, que foi sem nenhum ônus para o América Mineiro.


Entendemos e até compreendemos as reclamações, contudo, o Fortaleza tinha passivos financeiros com o atleta, que foram incluídos na negociação, de modo que o mesmo não saiu de graça, como estão alardeando, acerto que na nossa ótica, e enfatizamos que nem somos e nem pretendemos ser os donos da verdade, foi muito bom para as partes e nos ensina o conhecimento popular que um acordo só é bom quando beneficia ambas as partes.


Podemos analisar também o caso, do ponto de vista técnico, vez que o jogador, que recebia um salário relativamente alto para os padrões locais, pouco autuou pelo Fortaleza e em cerca de um ano e meio podemos contabilizar, com segurança umas duas partidas em que atuou bem, no mais, tanto com o Chamusca, que lhe deu algumas chances, quanto com o Marquinhos que lhe ofereceu mais oportunidades, foi apenas um jogador sofrível.


No momento três jogadores, se eu não estiver muito enganado, deixaram o Fortaleza: O Moacir, o Elias e agora o Dudu e não estamos querendo em absoluto ensinar padra nosso a vigário, contudo com o valor relativo aos salários desses três atletas daria para um, que viesse para sacudir a torcida e alavancar o programa de sócios torcedores. Espero que a Diretoria de Futebol do Fortaleza, que tem á frente o Marcelo Paz, que vem fazendo um bom trabalho, raciocine por esse viés, por esse ângulo. Guardando-se as devidas proporções, diria que a Nação Tricolor ainda espera o seu Messi.


Goram confirmados o retorno do maranhão e a contração do Leozinho e similarmente ao que ocorreu com relação à saída do Dudu Cearense, o acerto com os jogadores tem gerado a mesma polêmica, em alguns casos, pelos mesmos de sempre, que alegam, por exemplo, que o Tricolor conta com o Núbio Flávio, que vem sendo pouco aproveitado, não se sabendo por quais razões.


Dizia o Didi que “jogo é jogo e treino é treino”, isso para enfatizar que no treino as jogadas, de forma natural são menos ríspidas, diferente do jogo em que os jogadores, representados por uma grande maioria, costuma comer a grama e a lutar, literalmente pela posse de um pequeno quadrilátero de campo. A máxima do Didi é verdadeira, contudo, há controvérsias, isto porque é no treino que o jogador mostra serviço e segundo a maioria dos treinadores “é no treino que o jogador se escala”.


Será que o Núbio Flávio, que não vem sendo relacionado pelo treinador Marquinhos não vem mostrando serviço nos treinos ao ponto de se insinuar no sentido de ser utilizado? Será que não vem sendo aproveitado por não se encaixar no sistema tático posto em prática pelo treinador, que exige muita marcação, não tendo o Núbio essa característica? Será que não está bem fisicamente? Vislumbro apenas essas três justificativas que possam concorrer efetivamente para que o jogador esteja relegado ao ostracismo.


Com relação às contratações estou entre aqueles que preferem esperar um pouco mais para emitir uma opinião mais acurada e com menores possibilidades de erros. O Maranhão pode ser a solução para os jogos em que os adversários optarem pela retranca em a solução para furar os bloqueios passa pelas jogadas individuais e para tanto o jogador tem habilidade.


Qual é a nossa restrição com relação ao Maranhão? É que o jogador ainda não sabe decernir entre o momento de buscar o jogo individual e o instante e que deve transformá-lo em coletivo, tendo muitas dificuldades para servir o companheiro melhor colocado, deficiência que o Marquinhos terá que corrigir e em isso acontecendo com certeza o atleta renderá muito mais e com a vantagem de que será para o time como um todo.


Com relação ao Leozinho acompanhei mais de perto algumas atuações suas pelo Santa Cruz, em que demonstrou ser um jogador rápido e habilidoso que, preferencialmente atua pela esquerda. No Santa Cruz, se a memória não me trai, ao que tudo indica fez algumas atuações pela lateral esquerda, como ala e se houve bem. Não temos dúvidas de que é um jogador dinâmico e que pode ser muito útil ao Fortaleza.


Efemérides – No dia 29 de maio de 2010, em amistoso internacional, contra o todo poderoso time argentino, Fortaleza 3 x 1 Boca Juniors 1.

Gols: Reginaldo Júnior, Jonhes e Gaúcho (Fortaleza); Saavedra (Boca Juniors).

Fortaleza - Fabiano; Peter, Leomar, André Turatto, Guto; Ricardo Baiano (Régis), Bruno de Jesus (Leandro), Coquinho (Reginaldo Júnior), Bismarck (Alex Gaibu); Jonhes e Paulo Isidoro (Gaúcho). Técnico: Zé Teodoro.

Boca Juniors - Martinez; Villafañe, Perez, Ruiz (Flores), Santagati; Mazzola (Fernandez), Alfonso, Sanchez Nino (Cabrera), Cañete; Kuszko (Saavedra) e Acosta (Philippe). Técnico: Oscar Regenhardt.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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