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O CAMPEONATO CEARENSE NÃO FOI MOLEZA PARA O FORTALEZA



A CBF enfim mostra preocupação com a arbitragem brasileira, exatamente na semana e no mês em que se inicia o Campeonato Brasileiro, em três divisões. E é para preocupar mesmo, vez que mostro apenas dois exemplos, sobre os quais já discorri, para deixar patente e evidenciado que a arbitragem como um todo e de modo mui particular a cearense vem cometendo erros grotescos e dantescos.


Por ocasião do Clássico rei, com um rigor desmedido o César Magalhães, que sempre complica contra o Fortaleza, expulsou abruptamente o Pio e carregou na tinta contra o jogador, tanto é que TJD-F, outro inimigo gratuito do Tricolor, que punir o jogador com 720 dias de suspensão, o que parece uma brincadeira criança, pois mais do que isso fez o Bill e não foi denunciado.


No jogo decisivo, em que o Fortaleza venceu o Uniclinic por 1 x 0 o árbitro Cleuton Lima anulou um gol legítimo do Fortaleza e deixou de assinalar uma penalidade máxima a favor do Tricolor, num lance em que o Jean Mota, nas suas barbas, foi derrubado duas vezes. Apanhou, se levantou e apanhou de novo. E por isso pergunto: Isso é ruindade ou má intenção, ou as duas coisas? E Olha que a FCF trouxe um cidadão de fora visando melhorar a nossa arbitragem e, como resultado, essa piorou.


Pois bem, através da CONAF – Comissão de arbitragem da CBF, SEMANA E NO MÊS EM QUE SE INICIA O Campeonato Brasileiro nNa semana que antecede o início do Campeonato Brasileiro, a questão do apito volta novamente à tona por ser assunto sempre envolvido em polêmica no futebol. Na tentativa de melhorar a qualidade da arbitragem nacional, a Comissão de Arbitragem da CBF, aquela entidade, que rege os destinos do nosso futebol promete profissionalizar a arbitragem brasileira, num prazo máximo de três anos.


Esse quadro nacional de árbitros e assistentes, a ser formado, teoricamente traz uma nova esperança para o nosso futebol, uma vez que o profissional, que é treinador para exercer da melhor forma a sua profissão, tem a obrigação de acertar, como o médico, por exemplo, que se errar pode matar o doente. O árbitros ao errarem, e erram muito, colocam por terra, ou seja matam o paciente que é o clube, e que por vezes, em função de um erro crasso, e sem nada poder fazer, ver correr por água abaixo um trabalho longo, feito com muito carinho e profissionalismo.


O Fortaleza se sagrou no último domingo Bicampeão Cearense, conquistando o seu quadragésimo primeiro título, colocando-se entre os clubes mais laureados do país.


Essa conquista está sendo considerada com uma das mais fáceis, pela imprensa tricolor ou não, porque a disputa final se deu com o Uniclinic e não com o nosso rival.


Peço vênia para discordar dessa assertiva, posto que, para mim se tratou de uma das conquistas das mais difíceis do Tricolor. Em primeiro lugar devo dizer que o Uniclinic, que vem sendo reputado como de qualidade técnica inferior, superou o nosso rival, que também foi sobrepujado pelo Guarany de Juazeiro e pelo Guarany de Sobral.


Esse descontentamento é porque o Ceará, que terminou a segunda fase empatado em 9 pontos com o Guarany de Sobral, por falta de uma vitória a mais, ficou fora das semifinais, colocando a culpa no regulamento.


Na verdade o Fortaleza não teve moleza porque na segunda fase enfrentou o nosso rival, em duas partidas, ganhando 4 dos 6 pontos disputados, resultados que alijaram o nosso principal concorrente, que se tivesse vencido uma dessas partidas superaria o Guarany de Sobral e à essa altura poderia estar comemorando o título.


O Fortaleza enfrentou complicações de natureza técnica e financeira. Tecnicamente a dificuldade maior se constituiu pelo fato de que o Flávio Araújo, contratado com a aquiescência de todos, não conseguiu emplacar, levando o Fortaleza, na segunda fase, a correr o risco de não se classificar para as semifinais


A situação só viria a mudar a partir do dia 06 de março em que o clube, sob o comando do Jorge Veras, mas com o Marquinhos Santos já como observador, no Junco, venceu o Guarany de Sobral por 2 x 0 e encaminhando a classificação para as semifinais que, àquela altura poucos acreditavam possível.


Enfrentou sérios problemas financeiros, haja vista que desde o dia 17 de outubro de 2015,l quando empatou em 0 x 0 com Brasil de Pelotas e foi eliminado da Séria C, só viria a participar de uma competição oficial no dia 10 de janeiro de 2016, após 89 dias, pela Taça dos Campeões, quando venceu o Guarani de Sobral por 3 x 0, em jogo de portões fechados em função da punição de 7 jogos, imposta pelo STJD em decorrência da invasão de campo durante as comemorações das conquista do campeonato de 2015


A primeira partida do Cearense de 2016, ainda por força da punição de sete jogos, foi disputada no estádio do Junco, contra o Itapipoca e o Fortaleza amargou um déficit de R$. 9.251,74 e completando 103 dias que ao invés de auferir lucros sofria prejuízos.


Nesse período, mesmo sem dinheiro em caixa teve que formatar o elenco para 2016 e por não contratar medalhões foi duramente criticado pela imprensa, inclusive a tricolor, que voltou as suas baterias contra o diretor de Futebol, Marcelo Paz, para quem, em determinados programas de rádio, apresentou até substituto. O presidente sensatamente o manteve no cargo.


Fizemos esse relato para mostrar todas as dificuldades desta conquista, tanto financeiras, como de natureza técnica, as quais a diretoria soube superar, conquistando um título como o mesmo elenco que foi praticamente execrado. Méritos para a diretoria, que com serenidade soube superar as dificuldades e para o Marquinhos que, implantando uma filosofia vencedora conquistou um título, cuja conquista só foi possível porque, tanto o Marquinhos, quanto o Fortaleza souberam se reinventar.


EFEMÉRIDES – No dia 13 de maio de 1926, pelo Campeonato Cearense, Fortaleza 6 x 2 Ceará. Essa vitória ocorreu há 90 anos.


Por hoje c’est fini


Advíncula Nobre



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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