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EXISTEM COMENTARISTAS E COMENTARISTAS



Recentemente, numa conduta que reputo como das mais degradantes, até porque não é a primeira vez que é posta em prática, e sempre pela mesma pessoa, um determinado comentarista tentou conturbar o ambiente tricolor, buscando, mediante a intriga explícita, jogar o presidente contra a Confraria, num episódio ao qual não vou mais me reportar por já ser do domínio público.


A situação criada suscitou indignação, manifestada nas redes sociais, no seio de boa parte da torcida tricolor, sendo necessário que eu interviesse para dizer que iria apurar o assunto reafirmando, como de fato reafirmo que, entre o comentarista que divulgou a nota, como se esta ipsis litteris fosse de autoria de um membro da Confraria Tricolor e o componente deste importante grupo de apoio à diretoria tricolor eu ficaria com aquele confrade.


E assim ajo por reputá-lo como um homem honrado e incapaz de maquinar ou atentar, via imprensa, contra o nosso renomado presidente que, em razão das suas conquistas e de inúmeras frustrações importas ao nosso rival, seguramente, é odiado por dirigentes daquele clube e por um bom contingente da sua torcida.


Diante desse tipo de aberrações, sem contudo citar nomes, busquei fazer uma análise sobre a postura de alguns comentaristas, cuja maioria pulula no nosso futebol há bastante tempo, com o único intuito de alertar a torcida tricolor para cada tipo de conduta, para que a mesma possa identificar as suas ações, ficando apta, desse modo, a julgá-los com mais propriedade e a ser mais complacente, também, com os grandes tricolores, quer da diretoria ou não.


O primeiro tipo de comentarista é aquele que torce por Ceará ou Fortaleza, mas por ser moderado, transita bem e é respeitado pelas duas torcidas. Geralmente nas suas análises se pautam pelo bom senso e pela busca da verdade, mesmo que sinalizadores ou balizadores de conduta contrariem um pouco os seus sentimentos. São poucos, mas são muito conceituados nos meios esportivos.


Outros existem que dizem não torcer por nenhum dos dois clubes, e até se travestem de torcedores de outras agremiações e que, de vez\ em quanto, se traem um pouco ao emitirem comentários que desagradam a uma torcida ou à outra. Mesmo sendo bons comentaristas perdura uma certa desconfiança com relação aos mesmos por parte das torcidas.


Temos alguns membros de seleto clube que torcem por um dos dois times e no que pese respeitarem os adversários, os seus comentários, via de regra, não podem ser classificados como dos mais imparciais, geralmente puxam um pouco de brasa para as suas sardinhas, Estes, porém, não costumam despertar ódios nas torcidas contrárias.


Tem um segmento que diz não torcer por nenhum time, contudo, as suas linhas de conduta deixam suspeitas com relação aos times que as torcidas avaliam que torcem. Estes, por mais que tentem, não conseguem maquiar de forma convincente as suas preferências clubísticas. Conseguem confundir as torcidas, vez que a torcida de um clube avalia que torça pelo adversário, sentimento comungado também pelas torcidas contrária. São os camaleões.


Uns existem que assumem determinados papeis, geralmente ridículos e fora de propósitos, que não conseguem, pelo conteúdo das análises, esconder as preferências. Esse tipo de personagem, que por vezes se confunde com o ator, consegue despertar ódio e até acredito que se equilibre sobre uma linha tênue que, a qualquer instante pode se partir. Na minha concepção correm riscos.


Temos ainda aqueles que torcem por um dos dois times, mas que preferem passar a impressão de que são adeptos do time contrário. Esses são uns dissimulados e não conta com a minha admiração, isto porque, defendo a premissa de que na vida temos que tomar posições firmes, sem subterfúgios, pois estes depõem contra o nosso caráter.


Por fim vêm os mais perigosos, posto que, além de torcerem por uma equipe, tanto abertamente, como disfarçadamente, trabalham para tumultuar o ambiente do clube com o qual não simpatizam e na sombra, nos porões da decência, costumam trabalhar efetivamente para prejudicar o clube pelo qual não simpatizam e o fazem sem o menor remorso. Esses são os crápulas, ou no mínimo, de caráter duvidoso.


Após essa análise, acredito piamente que a torcida tenha condições de identificar esses profissionais, que abundam no nosso futebol, alguns dos quais merecem a nossa admiração e outros o nosso repúdio, contudo, cada um dessas espécimes representam a sociedade, com vícios e virtudes, na qual estamos inseridos e da qual somos peças dessa engrenagem que, constantemente devem ser lubrificadas com o óleo da decência e da ética, defeitos que buscamos evitar, mas que por vezes nos seduzem.


Devemos lutar com todas as forças do nosso ser e nenhum de nós é puro de origem, pois “aquele que não cometeu erros que sejam o primeiro a atirar uma pedra”, para evitarmos caminhar pela porta larga que leva à falta de ética e de caráter e que para que busquemos diuturnamente a porta, que é estreita, mas que nos levam aos campos da decência, da ética e do bom caráter.


EFEMÉRIDES - Em 12 de maio de 1974, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, fora de casa, Fortaleza 1 x 0 Atlético (MG).


Por hoje c’est fini.


Advíncula Nobre


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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