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UNICLINIC 1 x 4 FORTALEZA - JOGO FÁCIL, MAS COM ERRO DE ARBITRAGEM


FOTO: FortalezaEC


Fazia tempo que após uma partida eu não tinha o dissabor de criticar a arbitragem, isto porque criticar não nos faz bem, contudo, não consigo encontrar explicação para o fato de que, a arbitragem, quer cearense ou regional, não há como saber sob qual influência maligna, sempre erra a favor do nosso rival e contra o Fortaleza. Temos dois exemplos recentes para corroborar de forma inconteste com o nosso ponto de vista, sobre os quais passaremos a discorrer.


Na partida contra o Rezende o nosso rival foi duplamente beneficiado, uma vez que o gol de empate que o brindou com a classificação foi consignado em completo impedimento, sem falarmos que o árbitro deixou de marcar uma penalidade claríssima a favor do time fluminense e não carioca, vez que esse é um adjetivo apenas aplicável a quem nasce na cidade do Rio de Janeiro, tendo tido influência direta no resultado da partida. No popular podemos afirmar que o Rezende foi completamente garfado e roubado. Será que o Senhor Milton Otaviano tem explicação para isso?


Ontem falava para os tricolores que se encontravam ao meu lado no estádio que o árbitro Avelar Rodrigo é useiro e vezeiro em prejudicar o Fortaleza e antes que acontecesse cantava a pedra: O primeiro cartão vai ser para um jogador do Fortaleza, mesmo o Uniclinic estando batendo à vontade, não deu outra, acertei na mosca. Afirmei também que ele inverteria faltas ou deixaria de assinalar a favor do Tricolor aquelas que nas mesmas circunstâncias marcava para o Uniclinic. Mais um acerto.


Criticava o árbitro de forma antecipada, mas afirmava que o auxiliar número um era competente, quebrei a cara e mordi a língua, posto que, o mesmo cometeu vários erros, coincidentemente todos contra o Tricolor, culminando com o gol, que foi um erro daquele auxiliar e do árbitro para o qual não há explicação por se tratar de um lance fácil em que ambos acompanhavam de perto.


O gol do Uniclinic foi assinalado em completo impedimento e pasmem os senhores! Haviam cinco jogadores impedidos, a mais de um metro à frente do primeiro defensor do Fortaleza. Essa dupla só poderia estar de má vontade, ou por outra, é incompetente ou mal intencionada, ou tudo junto. Isso é uma vergonha para um Departamento de Árbitro dirigido pelo Senhor Milton Otaviano, que é instrutor da CBF! Diante de tanta aberração perguntamos: Esse senhor tem capacidade para ensinar o que?


Quanto à partida o Fortaleza venceu bem, poderia ter conseguido, inclusive um placar mais dilatado que melhor traduziria o seu domínio inconteste e total durante toda a partida, isto porque o Uniclinic esboçou esporadicamente alguma reação, apenas em alguns momentos de sobriedade.


O Fortaleza, a bem da verdade não atuou bem, isto porque o seu meio de campo não conseguiu arquitetar com mais propriedade as jogadas ofensivas. O Dudu Cearense e o Juliano, sem muita inspiração e o Jean Mota, no que pese ter dado o passe do gol do Juninho, nessa nova função tática ainda não se adaptou, ficando apenas para o Everton a missão árdua de assoviar e chupar cana. O Corrêa, com ou sem ritmo de jogo tem lugar assegurado nesse time.


O Fortaleza também foi de certa forma prejudicado na criação das jogadas ofensivas pelo fato dos dois laterais Pìo e William Simões, praticamente não terem ido à linha de fundo, assim mesmo em função da presença marcante do Everton todos os lances de perigo foram arquitetados pelo setor esquerdo. Tivessem ido os laterais linha de fundo com mais frequência e teríamos tido um Fortaleza com mais desenvoltura, eficiência tática, objetividade e beleza plástica. O Fortaleza de ontem foi um time menos artístico e mais burocrático, nada que desmereça a sua bela vitória.


A defesa se comportou bem, no que pese ter falhado em duas oportunidades, sempre com o Edimar, que produz muito mais como quarto zagueiro, mas que ainda não transmite confiança à torcida. No cômputo geral, entretanto, o miolo de zaga se houve bem, até porque o gol que sofreu foi fruto de uma irregularidade gritante.


Pode ser que alguém venha a dizer que sou exigente, contudo, estou notando um descompasso no ataque tricolor, isto porque o Juninho tem habilidade e não tem velocidade e o Anselmo não tem mobilidade, talvez falte alguém para jogar mais próximo aos dois, até para que sejam melhores aproveitados, isto porque apenas o Everton não dar conta dessa função e está faltando o elemento surpresa que tenha por objetivo confundir a defesa contrária. Um mote para o Marquinhos que, no meu ponto de vista tem que treinar um pouco mais essa alternativa.


Dizer que o Fortaleza já é o bicampeão não farei isso, posto que, além de antiético, vai de encontro e não ao encontro à máxima de que “o futebol não é uma ciência exata”, pois de vez em quando vemos surpresa desagradáveis que provam que “dois mais dois são cinco”. O que posso dizer é que o clube deu um passo significativo e que falta subir mais um degrau para chegar às suas pretensões e aos seus objetivos.


Sempre tenho elogiado à Nação Tricolor, mas a verdade absoluta é que nessas finais ela está deixando muito a desejar e esse é exatamente o momento para retribuir o enorme esforço desprendido pela diretoria que, na medida do possível vem atendendo às exigências do torcedor, que tem todo o direito de exigir, mas que tem o dever de fazer a sua parte.


EFEMÉRIDES - 02 de maio de 2010 – Fortaleza 3 x 1 Ceará (pênaltis) Fortaleza Tetracampeão.


Por hoje c’est fini.


Advíncula Nobre


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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